quinta-feira, 28 de julho de 2011

O que essa gente é na verdade?

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Os adversários de Fernando Haddad

 
Por Gustavo Belic Cherubine

Olhemos a realidade que o Haddad enfrentará. O que o Eduardo Jorge e sua equipe SVMA são? E o Kassab/Serra?

Eles são mentirosos, incompetentes ou arrogantes? São levianos? São péssimos gestores? Mal intencionados?

O que essa gente é na verdade?
Faça a sua escolha depois de ler o que segue abaixo. Isso é a gestão que acomete São Paulo, cidade e estado.
As manchetes são:
Pronta, Nova Marginal fica sem verde, tecnologia e acessibilidade prometidos
15 mil árvores não foram plantadas
Metrô: 60 das 62 estações têm mapa desatualizado


Do Estadão
Pronta, Nova Marginal fica sem verde, tecnologia e acessibilidade prometidos

28 de julho de 2011 | 0h 00

Paulo Saldaña, Renato Machadoe e Nataly Costa - O Estado de S.Paulo
Após quase dois anos de obras, o complexo da Nova Marginal do Tietê foi concluído ontem com a inauguração da Ponte Estaiada Governador Orestes Quércia, mas sem a tecnologia prometida. A construção também não respeita todas as exigências ambientais previstas, como deixar a via mais verde ou melhorar a vida de quem anda ali a pé ou de bicicleta. Mesmo assim, o investimento na Nova Marginal já chega a R$ 1,75 bilhão, 75% a mais do que o orçado inicialmente.

O projeto foi lançado em junho de 2009 pelo então governador José Serra (PSDB). Previa a entrega das pistas em março de 2010 (o que ocorreu) e a inauguração de cinco novas pontes e viadutos até outubro - ou seja, houve um atraso de 10 meses. Outras promessas ficaram no papel. Uma delas era transformar a Marginal do Tietê em uma via altamente tecnológica, com a criação de "sistema inteligente" de controle de tráfego. Seria possível restringir a entrada em 16 pontos em caso de congestionamento ou enchente. Um edital chegou a ser lançado para a contratação do serviço de câmeras, radares e painéis, mas o projeto de R$ 100 milhões está parado desde o fim do ano passado.

"O monitoramento está sendo discutido com o Município e ainda não há decisão de quem fará o aporte de recursos. Logo se defina, será realizado", disse Laurence Casagrande Lourenço, presidente da Desenvolvimento Rodoviário S.A. (Dersa), empresa responsável pela obra.

O projeto também desrespeita exigências feitas pelo Município para a obtenção da licença de instalação, como a criação de barreiras acústicas para diminuir o ruído perto de escolas, hospitais e residências. "Não dá nem para conversar. Antes, tinha um recuo e os ônibus passavam a três pistas daqui. Agora, andam quase em cima da gente", disse a secretária Paula Marques, que trabalha em uma escola de alunos especiais perto da Ponte Jânio Quadros, na Vila Maria. A grade do parquinho da Emei Prof. Pedro Álvares Cabral de Moraes, na Vila Guilherme, fica a menos de 2 metros da pista.

Medições. A Dersa afirma ter feito medições de ruído na via para decidir que não havia necessidade das barreiras - o tráfego aumentou em 30 mil veículos por dia, de acordo com medição de 2010. A Secretaria do Verde e do Meio Ambiente (responsável pela emissão da Licença de Operação, ainda não cedida) afirma que está analisando os relatórios. Também não saíram do papel ações para melhorar o acesso de pedestres e ciclistas.


Do Estadão
15 mil árvores não foram plantadas

28 de julho de 2011 | 0h 00
Paulo Saldaña e Renato Machado - O Estado de S.Paulo

A propaganda apresentada pelo governo de São Paulo no lançamento da Nova Marginal, em 2009, indicava que a via não ganharia apenas pistas e pontes. Ela também ficaria mais arborizada e teria vasta vegetação nos canteiros entre as pistas.
Bem diferente do cenário atual: até agora, mais de 15 mil árvores previstas na compensação ambiental ainda não foram plantadas e muitas das novas mudas são apenas galhos secos. Ao todo, o governo do Estado deveria garantir o plantio de 83 mil mudas - ao longo da Marginal, nas áreas das subprefeituras cortadas pela via e também em uma estrada-parque nas várzeas do Tietê. O custo da compensação é de R$ 182 milhões. A Dersa, responsável pela obra, afirma que 67,5 mil já foram plantadas.

No entanto, mais ou menos 13 mil mudas morreram, o que representa quase 20%. Ao longo da via, nos canteiros, é possível ver muitas árvores que não vingaram. Essa situação é verificada desde o início da obra, em 2009, e ambientalistas chegaram a apontar que o plantio não estava respeitando a "cura" - período de um cuidado maior com as mudas para que vingassem.

"É a comprovação das suspeitas que todos tinham antes da obra: o que interessa é inaugurar rapidamente e todo o restante previsto acaba virando firula", disse o urbanista e professor da Universidade de São Paulo (USP) João Sette Whitaker Ferreira. Ele acrescenta que as compensações e intervenções não diretamente ligadas ao funcionamento da obra não são tratadas com a devida seriedade. "São coisas trabalhosas, que não têm retorno de publicidade imediato. Por isso, caem no esquecimento depois da inauguração."

A compensação ambiental é parte importante ainda das exigências feitas pelas autoridades ambientais para obras de grande porte. No caso da Marginal, a Secretaria Municipal do Verde e Meio Ambiente é quem fez a avaliação do estudo e do relatório da Dersa e emitiu as exigências para a obtenção das licenças ambientais. A última é a licença de operação - teoricamente, um empreendimento não poderia começar a funcionar sem esse documento. A pasta informou que essa licença só será emitida após a conclusão das obras e atendimento de todas as exigências.

As exigências para que a Dersa conseguisse licenças para a obra também previam projetos para melhorar acesso de ciclistas e pedestres, principalmente às pontes, além de melhora das calçadas. A realidade mostra que os pedestres precisam se aventurar na Nova Marginal e não há previsão de melhoria - ainda que haja pontos de ônibus em algumas alças de pontes.

"Quanto à questão das travessias para pedestres e bicicletas, que deverão ser implementadas na Freguesia do Ó, Santos Dumont, Casa Verde e junto ao Parque Villa-Lobos, o empreendedor ainda não apresentou sequer os projetos", informou a Secretaria do Verde.


Do Estadão

Metrô: 60 das 62 estações têm mapa desatualizado

28 de julho de 2011 | 0h 00
Caio do Valle e Tiago Dantas - O Estado de S.Paulo
Sujeira nos painéis é agravada por atos de vandalismo

O Metrô de São Paulo cresce, mas os mapas para situar os passageiros no sistema continuam mostrando uma rede menor. A reportagem visitou as plataformas de todas as 62 estações das cinco linhas e só em duas, as mais novas, encontrou painéis que mostravam todas as paradas. Uma das estações com mais problemas é a Santa Cecília, na Linha 3-Vermelha. Lá, nenhum dos seis painéis exibe a Linha 4-Amarela, aberta em maio de 2010, nem a extensão final da 2-Verde, entre Tamanduateí e Vila Prudente, que passou a operar há 11 meses.

Em quase todas as estações das Linhas 1-Azul e 3-Vermelha já há a indicação de conexão com a Linha 4, respectivamente na Luz e na República, mas a baldeação só deve começar a funcionar em setembro. Com isso, passageiros podem confundir-se. "Esse tipo de informação é importante para quem quer saber como ir de um ponto a outro. Em qualquer metrô do mundo, as pessoas estão acostumadas a olhar os mapas para se localizar", diz o arquiteto Issao Minami, especialista em Comunicação Visual da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU) da Universidade de São Paulo.

O auxiliar de vendas Ednilson Farias Júnior, de 30 anos, passa com frequência na Estação Corinthians-Itaquera e reclama da sinalização confusa. "Se você não conhece o itinerário, pode chegar atrasado onde precisa."

Outro problema é o estado de conservação de muitos dos mapas situados nas plataformas. Alguns deles já estão desgastados pelo tempo. Outros, encardidos. Isso acontece porque uma das soluções usadas pelo Metrô para atualizar os painéis é colar um adesivo com as alterações na rede. Porém, quando há vandalismo e esse material é removido, a cola deixa a superfície preta, atrapalhando a visualização.

Na Estação Portuguesa-Tietê, conectada ao maior terminal rodoviário do País, os dois mapas na frente da bilheteria não mostram a Linha 4. A engenheira Thays dos Santos Silva, de 24 anos, chegou à cidade na segunda-feira e consultou o painel. "Não fazia nem ideia de que essa linha existia", afirmou. Na Barra Funda, também conectada a uma rodoviária, os mapas não identificam as Estações Pinheiros e Butantã, as duas mais recentes do sistema. Por sinal, elas só aparecem nos quadros instalados dentro delas mesmas.

Resposta. O Metrô informou que os quase mil mapas das estações serão trocados por modelos atualizados até o começo de outubro. Um pregão para licitar a substituição será feito no dia 4 de agosto. A empresa disse ainda que os mapas que mostram as conexões que ainda não existem na Linha 4 serão tapados, para evitar confusão.

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