terça-feira, 5 de abril de 2011

Presidenta escalou novo presidente da Vale há um mês

Com este nível de profissionais, não é à-toa que os membros do PIG têm tanta credibilidade quanto o Titanic tinha de flutuabilidade depois de albaroar aquele iceberg.

Outra piada é a mentalidade desta minoria que ainda leva em consideração o que estas Mirians Leitoas, Mervais e Mainardis da vida escrevem.... Coitados!


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Esta foto não representa uma pessoa que acredita nas matérias do PIG


http://www.conversaafiada.com.br/economia/2011/04/05/presidenta-escalou-novo-presidente-da-vale-ha-um-mes/

Presidenta escalou novo presidente da Vale há um mês

    Publicado em 05/04/2011

Faz um mês que o Murilo morre de rir da urubóloga

Enquanto a urubóloga defendia o Roger com a devoção de um Cruzado.

Os amigos do Agnelli cercavam os castelos do PiG com as gazuas  do lobby.

Enquanto a Folha se considerava no direito de nomear o presidente da Vale…

Enquanto tudo isso se passava, numa celebração post-neoliberal e neo-pagã, a Presidenta, há um mês, nomeava o novo presidente.
Ou seja, o PiG não tem a menor ideia do que se passa no país.

É um conjunto de chutadores.

Diz o G1:

Murilo Ferreira avisou sócios que retomaria carreira executiva

Indicado para comandar Vale trabalhava na Studio Investimentos. Ele pediu desligamento da gestora de ações há cerca de um mês.


Darlan Alvarenga

Do G1, em São Paulo


Murilo Ferreira, indicado pelos acionistas controladores da Valepar para substituir Roger Agnelli na presidência da Vale, avisou há pouco mais de um mês aos seus sócios na Studio Investimentos que retomaria a carreira executiva. Ele tem 58 anos e trabalhava na gestora de ações com sede no Rio de Janeiro desde 25 de novembro de 2009.

Segundo a diretoria da Studio Investimentos, a indicação de Murilo Ferreira para a Vale também pegou os sócios da gestora de surpresa. “Foi uma grata surpresa. Há pouco mais de um mês ele sinalizou que ia sair, só não imaginávamos que seria para a presidência da Vale”, disse ao G1 um dos membros do comitê de investimentos da empresa.

De acordo com a gestora, Ferreira tinha cerca de 1/7 de participação na Studio Investimentos e o seu processo de desligamento da empresa já está em andamento.

A indicação de Ferreira surpreendeu o mercado. O nome mais cotado era o de Tito Martins, que comanda a Vale no Canadá – onde substituiu o próprio Murilo Ferreira.

Ferreira é graduado em Administração de Empresas pela Fundação Getúlio Vargas (FGV-SP), com pós-graduação em Administração e Finanças pela FGV do Rio de Janeiro e especialização em M&A pela IMD Business School, em Lausanne, na Suíça.

O executivo tem mais de 30 anos de experiência no setor de mineração, tendo ingressado na Vale em 1998 como Diretor da Vale do Rio Doce Alumínio – Aluvale, atuando em diversos cargos executivos até sua saída em 2008, quando atuava como presidente da Vale Inco (atual Vale Canadá) e Diretor Executivo de Níquel e Comercialização de Metais Base da Vale, quando foi substituído por Tito Martins.

Navalha
O “mercado” não deu a menor bola para a urubóloga.
Após a demissão do Roger e a escolha de Murilo Ferreira, as ações da Vale subiram na Bolsa (embora o UOL escondesse no título):
Após indicação de presidente, ações da Vale concentram 30% da Bolsa
No primeiro pregão após anunciar a escolha do novo presidente da empresa, as ações da Vale operam em leve alta.
Por volta das 13h, as ações ordinárias (com direito a voto) da empresa (VALE3) subiam 0,44%, a R$ 54,39. As ações preferenciais, sem voto, (VALE5) tinham valorização de 0,21%, a R$ 48,34.
No total, as ações da mineradora têm giro financeiro de R$ 860 milhões, o que representa cerca de 31% do negociado no Ibovespa nesta terça-feira.
Ou seja, se o “mercado” não dá bola para a urubóloga, quem haveria de dar ?
O Roger, talvez.



Paulo Henrique Amorim




http://www.conversaafiada.com.br/pig/2011/04/05/presidenta-decepciona-o-pig-e-escolhe-presidente-da-vale/

Presidenta decepciona o PiG e escolhe presidente da Vale

    Publicado em 05/04/2011

Vargas (Dilma) e Farquhar (Agnelli): taí um bom curso para o IBMEC

Lamentavelmente, o PiG não conseguiu manter o Agnelli na Vale – clique aqui para ler “O Agnelli vale tudo isso ?”.
Lamentavelmente, a Folha não teve a propriedade – prevista na Lei das SA – de escolher o sucessor do Agnelli.
A Folha, no uso das prerrogativas estatutárias da ANJ, Associação Nacional dos Jornais, escolheu Tito Martins.
O que levou o Bradesco a dizer que aquilo que a
Folha dizia não tinha pé nem cabeça.
Característica anatômica que os leitores da Folha perceberam há muito tempo.
Inexplicavelmente, a JK de saias, que lidera o grupo majoritário da Vale – o conjunto de acionistas sob o controle do Governo Federal -, de forma autoritária, monocrática, imperial, a JK de saias resolveu decidir em nome da maioria.
Um absurdo !
Onde já se viu ?
A maioria querer mandar!
Isso nem na pior das ditaduras de inclinação estalinista.
Numa boa democracia, quem manda é a minoria, reunida em torno da imprensa conservadora (e incompetente).
Assim, como Catarina, a Grande, a Presidenta resolveu fazer o que sabe: mandar !
“Vale terá Murilo Ferreira no comando”, diz a Folha, às lágrimas, na pág. B1.
Informa a Folha que Dilma conheceu Ferreira quando era presidente da Albrás e ela, Ministra das Minas.
A sucessão de Agnelli se tornou uma questão de dogma teológico.
E o que a JK de saias faz, agora, em boa hora, é rever os termos da privatização – aquela em que o Padim Pade Cerra e o Farol de Alexandria entregaram a Vale na bacia das almas.Clique aqui para ver o vídeo em que o Farol admite que vendeu a Vale docemente constrangido pelo Padim.

A Vale é uma conquista do povo brasileiro desde o Dr Getulio.Vargas criou a Vale em 1942 para, enfim, depois de uma longa batalha política, tomar o minério de ferro do Brasil e Itabira Iron Ore Company.
A criação da Vale estava indissoluvelmente ligada à criação da Companhia Siderúrgica Nacional.
E, portanto, à industrialização do Brasil.
Vargas já sabia que exportar aço é melhor do que exportar minério de ferro
.
E, como se sabe, quando o Agnelli ouve falar em siderúrgica tem coceira na palma a mão.

Um dia, as faculdades de economia do Brasil – que só formam quadros para os bancos – poderiam dar um curso sobre “Como o Brasil enfrentou e derrotou o
empresário americano Percival Farquhar, aquele que mandava no minério de ferro da Iron Ore e,  portanto, mandava no Brasil.”
Seria um curso, por exemplo, a ser ministrado aos alunos do IBMEC.
Ou no Instituto Millenium.
A Vale é a maior mineradora do mundo.
E não faz sentido um CEO, de ideias próprias – e bônus próprios, com um jato Bombardier à disposição – decidir que esse patrimônio vai ser dilapidado na venda de um produto só, sem valor agregado – o minério de ferro -, e para um cliente só – a China.
Essa, aliás, é a critica à jestão Agnelli da desprestigiada revista inglesa The Economist, e que, aqui, em boa hora, o PiG desconsiderou.

A Presidenta não é de decepcionar o PiG.
Ao contrário.
Foi ao aniversário da Folha.
Fez uma omelete com a Ana Maria Braga.
E, agora, por exemplo, diz-se que ela vai a um seminário de empresários paulistanamente ultraconservadores.
Corro o risco de tomar uma vaia.
Mas, é da vida.

Só que, no caso da Vale, o Dr Getulio podia ficar chateado com ela.
E ela, surpreendentemente, fez o que o Nunca Dantes queria fazer desde que o Agnelli mandou comprar cargueiros em Cingapura; e demitiu mais de mil funcionários – ele e a diretora do Departamento de Pessoal, que, inexplicavelmente parecia ser a 2ª no comando – no auge da crise de 2008.
Vargas, Lula, Dilma.
Quem o Agnelli pensava que é ?

Paulo Henrique Amorim

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