quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Brasil: vai acabar a farra mineral?

Minha posição quanto a estes entreguistas é clara e tem sido exposta sempre em minhas mensagnes: FHC, Serra e seus congêneres devem ser processados por crime de lesa-pátria, seu bens desapropriados pelo Estado Brasileiro e todas estas negociatas desfeitas.

O Brasil precisa recuperar todo o patrimônio público que foram praticamente doados ao capital estrangeiro e e
stes elementos devem passar o restante de suas míseras existências numa penitenciária!



http://www.tocadomorcego.blogger.com.br/2004_12_04_okFHC_okinvejamata_bira.jpg



Brasil: vai acabar a farra mineral?

Longe de escandalizar a coalizão de interesses demotucanos, o que o conservadorismo nativo quer mesmo é que a farra seja replicada na exploração do pré-sal. O governo Dilma não concorda. Tanto que se propõe a mudar a lógica espoliativa com três projetos enviados ao congresso para, em primeiro lugar, fixar regras de exploração do minério; além disso, criar uma agência reguladora que fiscalize de fato os negócios, coisa que o velho DNPM não faz. Finalmente, mudar o absurdo estelionato relativo ao capitulo dos royalties. A pergunta que não quer calar é: e a Vale do Rio Doce, como fica esse monumento da tradição predatória?

Dirigida pelo tucano Roger Agnelli, desde 2001, a Vale do Rio Doce foi privatizada pelo PSDB , em 1997, --decisão que, segundo o insuspeito depoimento de Fernando o Henrique Cardoso, teve em Serra o seu mais empolgado defensor. O empenho de Serra –que, segundo o Wikileaks, prometeu à Chevron se empenhar também pela desregulação do pré-sal-- rendeu ao país R$ 3,3 bilhões na época. Atualizado, equivale a um trimestre dos lucros auferidos pela mineradora em 2010. O generoso empenho de Serra subtraiu ao interesse nacional 16 milhões de hectares em concessões de lavras - quatro vezes o Estado do Rio de Janeiro, um filé mineral concentrado em boa parte na Amazônia. Pior que isso. Entregou, junto, o maior arquivo de conhecimentos sobre o subsolo brasileiro, fruto de décadas de estudos e pesquisas acumulados pela Vale.

Literalmente, o PSDB deu ‘aos mercados’ o mapa da mina de bilhões de dólares. Não surpreenderá se antes do novo marco entrar em vigor, o país for soterrado por um dilúvio de pedidos preventivos de concessão de lavras nos marcos das velhas regras. Ainda que nenhum venha a ser concedido, a privatização feita pelo tucanato em 1997 já alienou uma vertiginosa massa de riquezas, a saber: 41 bilhões de toneladas de minério de ferro; 994 milhões de toneladas de minério de cobre; 678 milhões de toneladas de bauxita; 67 milhões de toneladas de caulim; 72 milhões de toneladas de manganês; 70 milhões de toneladas de níquel; 122 milhões de toneladas de potássio – insumo agrícola do qual do qual o país é dependente em importações; 9 milhões de toneladas de zinco, 1,8 milhão de toneladas de urânio, 1 milhão de toneladas de titânio, 510 mil toneladas de tungstênio, 60 mil toneladas de nióbio e 563 toneladas de ouro; portos de grandes dimensões; uma das maiores frotas graneleiras do mundo –cuja expansão a Vale tem contratado no exterior; e 1.800 km de ferrovias brasileiras.
Ficará tudo intocável dentro do novo marco regulador? A ver

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