terça-feira, 25 de janeiro de 2011

200 mil e-mails mobilizados

Encontro de Dilma e Marta
Encontro de Dilma e Marta (Foto:ABR)

São Paulo, terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Campanha de Dilma na rede mobilizou 200 mil e-mails

Americanos relatam o trabalho na eleição

FERNANDO RODRIGUES
DE BRASÍLIA

A presidente Dilma Rousseff amealhou 200 mil seguidores espontâneos que ofereceram seus e-mails para receber notícias na campanha presidencial do ano passado.
O dado é da empresa norte-americana Blue State Digital, comandada por marqueteiros de internet que trabalharam para a campanha de Barack Obama, em 2008.
Contratada pelo PT, trabalhou na campanha de Dilma na web, juntamente com a brasileira Pepper Interativa.
O número cadastros espontâneos é uma forma de medir o impacto na internet de um político em campanha. É diferente da tabulação de visitas a sites oficiais (na casa dos milhões) ou da adesão a perfis em redes sociais.
Obama, por exemplo, montou uma rede de 13,5 milhões de e-mails em 2008.
A atuação da Blue State Digital na campanha de Dilma aparece no site da empresa (www.bluestatedigital.com) como caso de sucesso.
Os norte-americanos ressaltam as dificuldades para se realizar campanhas eletrônicas no país. "As regras on-line estavam sendo feitas e interpretadas ao longo da eleição", afirma a empresa.
Ela diz ter atraído mais de 4,5 milhões de visitantes únicos para o site da petista nos seis meses de campanha. A marca é modesta se comparada à de grandes portais. O UOL tem mais de 30 milhões de visitantes únicos por mês.
Montar mailing com endereços válidos é um dos grandes desafios da campanha na rede. Os 200 mil e-mails que a campanha de Dilma levantou são um ponto de partida para futuras eleições.
Não se sabe como essa base de dados será depurada nem como a presidente usará esses e-mails no seu dia a dia.
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Jornal do Brasil, 25/01/2011


Discrição e rigidez já marcam gestão de Dilma


PARA QUEM, NO MEIO POLÍTICO e empresarial, tinha dúvidas de que Dilma Rousseff imprimiria sua marca sem a sombra do ex-presidente Lula, ela surpreende. A presidente tem imprimido discrição e tomado decisões fortes. Só 12 dias depois da posse deu a primeira coletiva, e rápida, após visitar cidades na serra do Rio. E só hoje, 13 dias após a primeira aparição, ela deve se pronunciar novamente, em evento no aniversário da capital São Paulo.

E Dilma não passa mão em cabeça de aliado. Foi da presidente a decisão de demitir Pedro Abramovay da Secretaria Nacional de Política sobre Drogas, depois de uma entrevista em que ele fez anúncios de projetos sem consultar o ministro da Justiça e a própria presidente.

Nunca antes na História deste país – como diria Lula – os ministros trabalham tão silenciosos.


Dilma mostra face técnica na estreia em Davos

Presidente não aceita convite para ir a Fórum e deixa de fora ministros mais políticos

CLÓVIS ROSSI
ENVIADO ESPECIAL À SUÍÇA

A presidente Dilma Rousseff despachou para Davos uma equipe eminentemente técnica para a apresentação de seu governo às grandes corporações globais, que se reúnem todo janeiro nessa cidadezinha dos Alpes suíços, no encontro anual do Fórum Econômico Mundial.
Não deixa de ser um sinal de como quer que seu governo seja percebido internacionalmente, mais gerencial do que político, como ela própria, de resto.
Dilma nem aceitou o convite feito pelo Fórum, que começa amanhã, nem escalou ministros mais políticos, como Antonio Palocci Filho (Casa Civil) ou Guido Mantega (Fazenda).
A representação do país estará formada pelos presidentes do BC, Alexandre Tombini, e do BNDES, Luciano Coutinho, e pelo chanceler Antonio Patriota.

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